quinta-feira, 26 de abril de 2012

Coluna do Umberto Eco

Relatos que dizem que o livro está morto são altamente exagerados

Interessante esse texto de Umberto Eco, acesse o link :

 http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/umberto-eco/2012/03/09/relatos-que-dizem-que-o-livro-esta-morto-sao-altamente-exagerados.htm

Cadáver uniformizado é encontrado hall de apartamento de luxo em Mauá


Ontem pela manhã Cláudio Andrade, 40 anos, corretor de imóveis, encontrou no hall de seu apartamento de luxo, situado à  Rua Santa Cecília, nº 250, no Bairro da Matriz, o corpo de um homem. A polícia diz que o homem é branco, grisalho, vestia um uniforme de time de futebol e aparentava uns 50 anos.Até agora a polícia não sabe de quem é o corpo encontrado.

Cláudio disse ao nosso repórter que quando abriu a porta do apartamento deu de cara com o corpo caído no hall, que quando colocou a mão no homem, ele estava frio e duro e então correu para ligar para a polícia. Também disse que quando acordou, às 6h00 da manhã, não escutou nada de diferente. Segundo o policial que atendeu o chamado do 190 o corpo do homem não apresentava marcas de violência.O corpo foi levado para o IML de Mauá, o laudo pericial com a causa da morte sairá daqui a duas semanas.

O que mais intriga nesse caso, até agora, é que Claudio diz que não havia ninguém no hall quando encontrou o corpo do homem e que também não o conhece. Vizinhos que não quiseram se identificar dizem que Claudio é fanático por futebol, que é torcedor roxo do Palmeiras e que fica alterado em dia de jogo.

O delegado do 2º D.P de Mauá, Pedro Pimentel, que está acompanhando o caso, disse que não vai dizer de que time é o uniforme do cadáver, pois essa informação pode ajudar nas investigações e que já pediu as filmagens do prédio para a empresa responsável pelo sistema de câmeras de segurança.

Segundo o delegado, amanhã o porteiro da manhã e Claudio deverão comparecer a delegacia para prestar depoimentos.

Maria Beatriz Salles de Oliveira Andrade

terça-feira, 24 de abril de 2012

Corpo é encontrado em conjunto habitacional

Na manhã deste feriado, 21 de abril, João Batista Silva, 31 anos, encanador, morador do conjunto habitacional Rio Bonito,no bairro Buraco Fundo, foi surpreendido pela campainha, logo após acordar. Ao abrir a porta, viu um homem caído na soleira. João contou aos policiais do 2º Distrito que atenderam ao seu chamado, que não havia mais ninguém no corredor e que só percebeu que a vítima estava morta quando a tocou e sentiu o corpo frio e rígido.
O delegado Barbosa, responsável pela investigação, disse que a vítima era Antônio Siqueira, conhecido como Magrão, que já tinha passagem por roubo (artigo 157) e estava envolvido com o tráfico de drogas no bairro. Barbosa complementou que a vítima estava com uma perfuração na região do pulmão, mas que a arma do crime não foi encontrada.
Em depoimento à polícia, João Batista afirmou não ter ouvido nada, já que estava no banheiro quando a campainha tocou. Além disso, João acrescentou que conhecia Magrão de vista, pois também era morador do conjunto habitacional e não entende porque o corpo foi deixado em sua porta.
A polícia ainda não tem suspeitos para o crime, mas desconfia ter sido motivado por cobrança de dívidas do tráfico.
Maria Carolina Freitas Andrade Mota

terça-feira, 17 de abril de 2012

Jovens trocam livros por 'leitura digital'

Gerações anteriores só liam as obras cobradas pela escola; agora, a prática é diferente: são sites, redes sociais, SMS e e-mails.

Na reportagem do Estadão, especialistas discutem as potencialidades e fragilidades da leitura digital. Tudo a ver com a temática do nosso curso: 

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,jovens-trocam-livros-por-leitura-digital,652713,0.htm

Leituras na memória

O gosto pela leitura foi algo que desenvolvi com o tempo. Comecei a gostar de ler quando entrei em contato com alguns livros que chamaram minha atenção na infância. Lembro que minha professora de ensino fundamental pediu que lêssemos uma coleção de histórias escritas por Luis Galdino baseadas na mitologia grega, fiquei fascinado pelas narrativas. "A vingança de Electra", "Os doze trabalhos de Hércules", são alguns títulos que me recordo. Outro livro que gostei muito de ter lido nessa época foi "Histórias fantásticas" de Edgar Allan Poe, chamou muito minha atenção o suspense e o mistério presentes nas estórias. Um livro que lembro com muito carinho também foi um chamado "Meninos sem pátria" de Luiz Puntel. O livro mostrava o golpe militar de 64 na visão de duas crianças. "Diário de Anne Frank", "Os três mosqueteiros", "O Corcunda de Notre Dame" são mais alguns exemplos de obras que marcaram minha infância. Na época de ensino Médio o contato com obras de Machado de Assis, Clarisse Lispector, Lima Barreto e Guimarães Rosa só aumentaram meu gosto pelos livros. Acredito que o exercício da leitura consiste também num exercício de libertação dessa realidade fria e estranha. Ler é alimentar a possibilidade do sonho.
Vinícius Costa Souza

Oito ações para construir uma escola leitora

Sugestão de leitura :
Garantir acesso a bons livros e criar um ambiente em que a leitura é rotina são maneiras eficazes de formar leitores de literatura. Veja como tornar isso realidade acessando o link:


http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/oito-acoes-construir-escola-leitora-leitura-literatura-582252.shtml
Oito ações para construir uma escola leitora

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ler...

Ler é o melhor remédio.
Leia jornal...
Leia outdoor...
Leia letreiros da estação do trem...
Leia os preços do supermercado...
Leia alguém!
Ler é a maior comédia!
Leia etiqueta jeans...
Leia histórias em quadrinhos...
Leia a continha do bar...
Leia a bula do remédio...
Leia a  página do ano passado perdida no canto da pia enrolando chuchus...
Leia a vida!
Leia os olhos, leia as mãos. Os lábios e os desejos das pessoas...
Leia a interação que ocorre ou não entre física, geografia, informática, trabalho, miséria e chateação...
Leia as impossibilidades...
Leia ainda mais as esperanças...
Leia o que lhe der na telha...
...mas leia, e as idéias virão!

Luís Fernando Veríssimo

domingo, 15 de abril de 2012

Doces lembranças



       Ah !Que delícia passar a tarde inteira “devorando” um livro, parecia que o mundo parava ou que dele eu saía.Que saudade desse tempo....sozinha na “ casinha” que ficava no quintal, apenas uma estante modesta com livros, organizados pela mamãe e ali estava a passagem para um mundo de aventuras, de emoções...Os títulos, os autores?Os mais variados, desde Monteiro Lobato até a coleção da Editora Coquetel : A Inspetora.
      Ler Reinações de narizinho é incomparável, ler Tistu, o menino do dedo verde é adorável, Heidi, as filhas do Dr. March e Crônicas da coleção para gostar de ler com Fernando Sabino, imperdíveis.Meu Deus, quantos títulos!Não caberiam todos nessas linhas, mas não posso deixar de citar os gibis da turma da Mônica , que aos domingos papai comprava , disputadíssimos e divertidos demais....
     Estou empolgada com essas lembranças, adoro ler e acho que sou parecida com a Danuza Leão, leio tudo, até bula de remédio!!!E acredito que o pintor Newton Mesquita tem toda razão ao afirmar que a sensação de ver um quadro e um texto é a mesma : parece que aquela imagem sempre esteve dentro de você, "aquilo toca na sua essência".
    Finalizo essas lembranças e considerações com minha opinião:
    Ler é pertencer ao mundo, ao lermos temos este sentimento: de pertencimento.Feliz aquele que lê!!!
Maria Beatriz Salles de Oliveira Andrade

A leitura em minha vida


Não me lembro, ao certo, de quando aprendi a ler, mas sei dizer que desde o início da escola, tomei gosto pela dramatização de textos. As professoras sempre me indicavam para interpretar personagens nas festividades e eu passava horas lendo as falas para depois repassar com minha mãe.
Em casa, sempre vi minha mãe adormecer sobre um livro, mas ainda não tinha despertado para a literatura. Os livros da coleção Vaga Lume faziam parte da estante dos meus irmãos mais velhos, mas as capas sempre me chamaram a atenção e, com o tempo, li alguns desses livros, como A ilha perdida, Éramos seis e Zezinho, o dono da porquinha preta.
Na adolescência, lia para produzir as resenhas solicitadas pela professora de português, que cobrava a descrição das personagens, o enredo, o clímax da história, o desfecho e, desta forma, além de estimular a leitura, contribuiu para desenvolver nossa habilidade escritora. Desta época, lembro-me do livro E agora, mãe?, que nos trouxe a problemática da gravidez na adolescência e foi sensação entre o pessoal das 6ª séries.
No entanto, foi só no colegial que aprendi a viajar realmente com a leitura. O professor indica livros que poderiam cair no vestibular e, desta forma, travei contato com José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Machado de Assis, Camões, Jorge Amado, José Saramago e outros que me levaram para cantos e tempos diversos. Recordo que Capitães da Areia me tirou o sono e o devorei durante a madrugada, estando, assim, de acordo com Rubem Alves com relação à antropofagia. Vidas Secas me marcou com a morte de Baleia e as injustiças sociais tão presentes em nosso país.
Concordo com Marilena Chauí quando diz que o livro nos abre para conhecer novos mundos e também nossos próprios pensamentos.
Maria Carolina Freitas Andrade Mota